10 fevereiro, 2015

Terça...

Tenho acompanhado com certo interesse um dos assuntos do momento, a climatização da sala de aula, que, aos poucos, vem chegando às escolas públicas de Joinville.
Sabemos que está quente, que a tendência é que a cada ano as temperaturas se tornem mais extremas, tanto no verão como no inverno, tornando a climatização necessária, mas não essencial.
Não faz muito tempo, estudávamos e/ou trabalhávamos em salas que quando possuíam um ventilador já era um luxo, e nem faz tanto tempo assim.
Lembro-me de estudar na UDESC com teto de zinco pintado de verde, suávamos de grudar no caderno, ou tínhamos que desviá-lo dos pingos que vinham do teto com a condensação no inverno.
Assim como comecei a trabalhar, quadro de giz, ventilador de teto, sem computador e muito menos internet, era 1988.
Era quente? Era, mas muitos ensinavam e muitos aprendiam; não recusávamos entrar em uma sala por não ser climatizada, ou por falta de energia, exceção nas aulas noturnas, as únicas inviáveis na ausência de luz.

Muitos dirão: os tempos são outros, sim é verdade, e o comprometimento profissional também, infelizmente.

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