07 abril, 2015

Terça...

Há anos escrevo sobre este tema, insisto nesta “tecla”, entra ministro, sai ministro e a linha diretiva continua na contramão.
Os governos brasileiros insistem que a grande revolução educacional é o investimento nos ensino superior e, mais recentemente, no técnico, claro que se faz necessário investir nestas áreas, pois fazem parte da continuidade do processo educacional.
Porém há uma dicotomia neste processo; investe-se no superior e se abandona o básico, que, por razões óbvias, é nomeado de fundamental das sérias iniciais ao nono ano, nesta fase que se forma o aluno, sem um bom ensino fundamental cria-se um efeito cascata, um médio ruim e um superior péssimo.
Sabemos que o ensino fundamental é dever municipal, que onde moramos é bom, mas não é o padrão nacional.
Esta melhora deve iniciar pelas condições de trabalho, melhora dos meios de auxílio didático/pedagógico, perpassando pela melhora salarial, se esquecermos do apoio ao aluno, em todas as esferas.
Com isso conseguiríamos uma melhora significativa no padrão educacional, no nível do ensino, que, em uns 10 anos, levaria a extinção deste funesto sistema de cotas.
Admitamos, não é utopia, é apenas uma mudança de paradigma, simples e viável, precisando apenas de vontade política, ai o “bicho pega”.

Povo estudado é povo que pensa e repensa, um perigo para os políticos. Ou não?

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