18 novembro, 2015

Pingos sem is...

Quarta...

O que mais assusta no mar de lama de Mariana é que precisou um fotógrafo famoso ensinar ao desgoverno o que fazer e como fazer, ainda assim, apesar dos belos discursos pontuais, na mão deste governo, corre o risco de não sair do papel, se chegar a ir para o papel.
A verdadeira noção do tamanho da tragédia ambiental foi dada pelos índios no JN de ontem, “mataram nossa mãe”, confesso que me emocionei com a pureza (e tristeza) nos olhos de quem falou; nós “caras pálidas” não temos a noção da relação indígena com a natureza, apenas sabemos locupletarmos dela deixando-a abandona logo após.

Já pelas cercanias dos mangues do norte catarinense, um candidato a prefeito fez grande alarde sobre a ponte que construiria se eleito fosse, o foi.
Quanto a ponte, virou lenda, a desculpa oficial é que o Estado não destinou verba, porém um amigo questionou  o Estado e obteve a seguinte resposta (sic) Não foi apresentado projeto para captar recursos. O governo será parceiro quando for houver projeto e licenciamento ambiental.”
Ou seja, como (quase) tudo nesta administração, falta o projeto, já virou rotina.
O difícil é aceitar que ainda temos 13 meses e onze dias desta “pseudo administração”.


Assim caminha a mediocridade...

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